segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Ano novo, tudo novo.


Chegamos ao final de 2008. Foi um ano de conquistas muito importantes.

Após longos cinco anos, finalizei e lancei em setembro o CD Profissão Coragem, que contou com a participações de muitos amigos, entre eles: Capitão Rivaldo, Benito di Paula, Jair Rodrigues, Dominguinhos, Adryana Ribeiro, Patrícia Coelho, Planta e Raiz e Marcinho do Art Popular.

Houve um coquetel de lançamento no Espaço Metrópole Café, no centro da cidade e um show no Lua Nova Arte e Bar, no Bixiga.

Mas, o maior acontecimento desse ano ainda estava por acontecer. No dia 10 de outubro comecei usufruir os três meses que tenho direito de Licença Prêmio (benefício concedido aos policiais militares a cada cinco anos de serviço, em substituição ao Fundo de Garantia).

Quando vencer esse período em janeiro, darei início ao gozo de trinta dias de férias. E, finalmente, por volta do dia 10 ou 12 de fevereiro de 2009, ingressarei o meu pedido de passagem para a inatividade. Ou seja, em fevereiro de 2009 já serei um policial aposentado.

As mudanças já começaram pelo visual. Desde outubro que não corto os cabelos e apenas aparo a barba. Era um antigo desejo (a maioria dos militares deseja o mesmo). Apenas não sei por quanto tempo.

Em substituição as muitas atividades que exerci durante o período ativo, pretendo me ocupar em terminar de escrever o livro Rota dos Destinos, produzir alguns documentários e fazer muita música. Darei continuidade ao trabalho musical.

Outro projeto, aliás, um dos primeiros: viajar muito. Pretendo conhecer o Norte do Brasil e a Europa. Não necessariamente nessa ordem.

Também pretendo fazer um show cantando apenas músicas do Geraldo Vandré. Vou iniciar contatos pra viabilizar.

Agradeço a Deus por me permitir chegar a esse momento. Estou muito feliz e com a sensação do dever cumprido. Agora, pretendo ser dedicado nessa próxima fase, como fui na anterior.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Procura-se companheiro para viagem


Em fevereiro de 2009 passarei para a inatividade, após 30 anos de serviço. Com isso, terei disponibilidade para cumprir um desejo que trago comigo há anos. Conhecer o Norte do Brasil.

Já iniciei o roteiro que pretendo fazer e estou fazendo anotações necessárias para que eu consiga, no menor prazo possível, conhecer mais lugares.

Vou aproveitar também para conhecer nossas polícias, suas características e realidades.

Pretendo sair de São Paulo e, no caminho, passar por Mato Grosso, depois chegar a Rondônia, Acre, Amazônia, Pará e entrar no Nordeste pelo Maranhão e depois chegar ao Piauí.

Vou unir o útil ao agradável. Enriquecer meus conhecimentos para fazer minhas canções e aproveitar para gravar em vídeo material para um possível documentário.

Já estava definido que faria esse trajeto sozinho, porém, acho que se tiver um companheiro (que também seja policial) com disponibilidade e o mesmo espírito aventureiro, a viagem pode ficar bem mais interessante, principalmente no quesito segurança.

Tái, se aparecer algum interessado, podemos ver se rola uma parceria pra essa viagem, caso contrário, se Deus permitir, na segunda quinzena de fevereiro de 2009 coloco a mochila nas costas e vou conhecer o Norte.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Amizade não tem preço?



Estava olhando alguns adolescentes na porta do Colégio da Polícia Militar, aqui em São Paulo, em conversas animadas, mas ao mesmo tempo em tom de nostalgia. Estava acabando o ano letivo e, com isso, ficariam distantes no período das férias escolares. Alguns iriam para a faculdade e, possivelmente, não se encontrariam mais. Então, meus pensamentos viajaram no tempo e me recordei de alguns colegas que tive ao longo da vida, nas escolas, nos quartéis e vizinhos, que nunca mais tive notícias.

Dizem que amizade não tem preço. Eu também acredito nisso. Mas soube de um fato recentemente onde uma pessoa, que até goza (va) de algum prestígio entre seus pares, que, no intuito de ser mais esperto que os outros, começou praticar pequenos golpes. Coisa simples, vender gato por lebre. Fez algumas vítimas, ganhou alguns míseros trocados, mas deu uma bica na sua trajetória de vida.

O tempo passa, as recordações ficam... Vez e outra nos lembramos daqueles colegas que nunca mais reencontramos, mas que deixaram boas recordações. Contudo, tem gente que opta por deixar a sua imagem de “Bon Vivant”. Todo mundo é trouxa, só ele que é esperto. Coitado...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Justiça Social

Tem um ditado antigo na caserna, entre tantos outros, que diz o seguinte: “Soldado de folga no quartel quer serviço”. Mas, confesso que após 4 meses em casa – entre férias e Licença Prêmio – comemorei ao receber uma ligação do quartel solicitando uma canção para ser utilizada em trabalho institucional, com base na Campanha da Fraternidade de 2009, que tem como tema “Fraternidade e Segurança Pública” e como lema: “ A paz é fruto da justiça”

Refletindo sobre o assunto, concluí em minha composição que os esforços dos órgãos de segurança – tão criticados – seriam bastante facilitados se houvesse justiça social.


Justiça trás paz



A gente só quer ver a paz reinar

Sem parar, queremos o seu bem estar

A luta do bem vai vencer o mal

O que trás a paz é justiça social

Se tudo está no seu lugar

Eu vou apenas trabalhar

Pra garantir o que já está

xxxxxxxx



Não deixe que falte o pão

Não deixe que falte carinho

Não deixe que falte união

Não deixe que falte escola

E nós protegemos sua hora

Justiça trás paz meu irmão

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Sargento Lago na rádio Difusora de Jundiaí/SP

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Covardes não pagam



Sempre me propus a bancar minhas opiniões, posturas, atividades, comportamentos etc.


Essa satisfação de ser tem um custo embutido. Quando você se expõe, fica suscetível as críticas. Por este motivo, muitas pessoas preferem o anonimato, pois, é a forma - sem ônus - que elas têm para dizerem tudo o que pensam.


Em outras palavras, o anonimato é a forma de expressão dos covardes.


Tenho visto muita gente optando por esse comportamento, que, diga-se de passagem, não colabora em nada para a evolução da espécie humana.


Tenho postado vídeos no youtube da minha atividade de cantor e até a data de hoje os clipes “PM Boa de Bola” já foi assistido por 39.069 pessoas; “Somos a Polícia Militar” por 21.042 e “Sendo Você” por 17.987.


Muitos comentários elogiosos já foram escritos sobre eles. Mas tem uma minoria que está usando a oportunidade de “ser ninguém” para escrever absurdos.

Esse negócio de anonimato me incomoda tanto que já falei sobre isso aqui, anteriormente.


Eu sei que o argumento do “anônimo” é porque poderá haver represália, mas, se tivermos medo dela, tudo perde o sentido. Enquanto as pessoas ficarem cochichando pelos cantos que não gostam da atitude de uma determinada pessoa, seja ela quem for, não verá a postura do alvo das críticas ser mudada. Mas, a partir do momento que alguém chega à frente dela e diz olho no olho que tal situação não está agradando o coletivo a possibilidade de mudança passa a existir.


Quem me conhece sabe do que já fui capaz de dizer – com todas as letras – às pessoas que convivi e adotaram posturas que contrariavam o bom senso. Claro que fazia isso sempre embasado nas regras do jogo, pra não dar chance de me pegarem. Mas, como disse, sempre arrumavam um jeito. Por isso deixei de ganhar alguns benefícios que já eram dados como certo. Certa vez cheguei a ser notificado de que receberia uma medalha, mas ela nunca veio. Também não me chamaram para cantar em eventos que caberiam perfeitamente a apresentação das minhas músicas. Entre outras coisas... Ainda assim não me arrependo de ter adotado essa postura. Pois sei que agradei uma maioria de gente decente, leal, honrada, que preza a decência e não se esconde atrás da covardia para puxar tapetes.


Estou transigindo cada vez menos, pois não quero a vida medíocre dos que não se assumem. E esse preço os covardes não pagam.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Ensino vira caso de polícia

Eles deveriam confraternizar-se nas horas vagas, como é comum entre os alunos nos intervalos das aulas, mas estavam engalfinhados e se agredindo por motivos débeis. Era esse o quadro de uma escola no Belenzinho, Zona Leste da cidade, quando a PM foi solicitada, ontem pela manhã.

Além das agressões, também quebraram objetos e dependências daquele estabelecimento de ensino, numa selvageria injustificável.

Na reportagem da TV, os “anjinhos”, reclamavam da direção da escola por ter solicitado o apoio da PM que, segundo eles, andou distribuindo uns safanões. Diziam que era um assunto para ser tratado com os pais. Depois, algumas mães também deram entrevista, e foram unânimes em dizer que não era caso de polícia. Uma, inclusive, fez o maior drama, colocando seu filho como vítima das instituições de ensino e policial.

Confesso que fiquei muito indignado com aquelas mães. Ficou bem claro pra mim que elas têm responsabilidade direta naquela má atitude de seus filhos, por serem demasiadamente permissivas. Além de não ensinar boas maneiras, também endossam seus comportamentos anti-sociais.

Ainda estava na frente da TV, e não tinha conseguido digerir a notícia que acabara de ver, quando a minha esposa chegou do trabalho. Ela é coordenadora de uma escola municipal. Ainda fechando a porta, me deu a notícia de que havia sido ameaçada. Uma aluna, que se comportava mal, não gostou de sua intervenção e reuniu algumas colegas na porta da escola para agredi-la. Para sair, teve que pedir apoio da Polícia Militar.

Não me vejo em condições de discutir o ensino no país, mas, como policial posso falar de segurança e, sem dúvida, o ensino hoje é caso de polícia. Acredito que em breve, se as coisas continuarem como estão, será exigido nos concursos públicos para o magistério conhecimentos de guerrilha urbana e outras especializações policiais.

Ouvindo relatos dos professores, concluo que combater o crime nas ruas é uma tarefa mole, perto do que esses profissionais enfrentam em suas salas de aula.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Deixa eu…


Em 1986, logo após ser promovido a graduação de sargento (13/9/85), fui transferido para a 3ª Companhia do CFAP, no bairro do Rio Pequeno, na Zona Oeste de Sampa. Lá comecei ministrar aulas para os alunos do curso de Cabos.

Como logo no início do ano, nas férias, tinha ido a passeio para Salvador/BA e no auge dos meus 26 anos, voltei cheio de swing e curtindo muito samba.

Também chamava atenção devido as camisas coloridas que usava e pelo jeito descontraído, sempre brincando. Postura essa que era criticada por estar trabalhando numa Unidade-escola.

Eu tinha uma forma diferente de me relacionar com os alunos, priorizava a orientação. Deixava as anotações em caderno de conduta (que transformava em punição) como último recurso.

Percebendo essa característica, o aluno cabo Salomão, que era Laranjeira (que dorme no quartel por morar longe e só vai pra sua casa nos finais de semana) e morava em Campinas/SP, me disse: Sargento, o meu irmão virá no próximo curso. O senhor vai gostar dele. Tem a sua idade e é sambista.

Tempos depois apareceu pra fazer o curso o irmão do Salomão: Marcos Donizete dos Anjos. Logo me procurou, no intuito de arrumar alguma peixada para não pegar escalas nos finais de semana e poder ir para Campinas, onde estava noivo. Como era minha incumbência montar a bandinha que tocava nas formaturas, arrumei essa boquinha pra ele e, como privilégio pela dedicação durante toda a semana, nas sextas-feiras a tarde poderia ir tranqüilamente para a sua casa.

Contudo, quase toda noite eu buscava o aluno no alojamento, às vezes já se preparando para ir dormir, e levava pra Osasco/SP, cidade da Grande São Paulo, vizinha ao bairro que estávamos, pra fazer um samba. Bons tempos que deixaram saudades...

Com a formatura, Anjos voltou para seu batalhão em Campinas e nos vimos apenas mais algumas vezes, quando fui aplicar prova para concursos, em sua cidade.

Tempos depois as rádios de São Paulo começaram tocar a música “Condor”, do Grupo Clave de Azes. Foi sucesso estrondoso. Salomão, agora sargento, como seu irmão, me ligou e deu a notícia. Anjos tornou-se o Markinhos Sargento, autor e cantor do novo sucesso.

Recentemente estive em Campinas, conforme postei aqui, e fui recepcionado por muitos amigos, entre eles, já com novo nome artístico, Markinhos do Clave, o Marcos Donizete dos Anjos.

É assim que a vida fica mais agradável. Fazendo amigos. Depois, recordando.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Está escrito



Ao longo da vida, cada um vai escrevendo a sua história. O que não falta na Polícia Militar são histórias. Uma delas é a do soldado Aílton Tadeu Lamas, 44 anos de idade e 22 de PM.

Começou se notabilizar quando auxiliou na realização de um parto. Tempos depois fez outro auxílio, depois mais outro, mais outro até chegar a um total de 14 partos. Embora dados atuais já computavam o 15º caso.

Ficou conhecido, deu muitas entrevistas, mas não saiu da sua rotina. A rotina de policial militar, patrulhando as ruas da cidade.

Era casado e tinha dois filhos. Também era amigo de todos. Levava uma vida tranqüila.

Na última sexta-feira, dia 7, após ter sido escalado por dois serviços na Base Comunitária do Tremembé, solicitou que fosse conduzido de volta ao patrulhamento. Por ser um bom policial, teve seu pedido atendido.

No início da tarde uma ocorrência de roubo a banco em Guarulhos teve seus desdobramentos pela Zona Norte da Capital e acabou culminando com a morte do PM Lamas.

Foi o lado triste do juramento. Não bastaram as vidas que ele ajudou trazer ao mundo, mas também foi exigido o sacrifício da própria vida.

Foto: Dalila Penteado, site SSP.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

A lei de Gérson


Em 1976 o jogador Gérson, que esteve na seleção brasileira de futebol na conquista do título mundial de 70, no México, participou de uma propaganda de cigarros onde ele pronunciava a frase "Gosto de levar vantagem em tudo, certo?". Então, querer levar vantagem ficou conhecido como “Lei de Gérson” .

Estive em Niterói/RJ na semana passada, que por coincidência é a cidade do Gérson, e presenciei uma cena típica de quem gosta de levar vantagem de forma desonesta. Numa lanchonete que entrei para comer, alguns homens bebiam cerveja. Era final de tarde. Enquanto degustava meu lanche, reparei que uma pessoa deu um dinheiro ao garçom de forma discreta, tomando o cuidado para que o dono do estabelecimento não percebesse. Ele rapidamente colocou no bolso disfarçadamente e continuou servindo aquelas pessoas. Era uma propina para que o funcionário não computasse todas as garrafas que eles iriam consumir.

Dias depois eu estava em Angra dos Reis/RJ e vi outra situação desonesta. Aproveitando-se de que o ônibus estava praticamente vazio, o cobrador propôs a uma moça que pagasse meia passagem e descesse pela porta da frente, evitando, assim, a necessidade de rodar a catraca. Com isso ele embolsaria aquele dinheiro. Ela aceitou.

Nos dois casos mencionados a “vantagem” adquirida era pequena. Coloquei a vantagem entre aspas porque não acredito que haja qualquer lucro para quem comete esses delitos. De uma forma ou de outra ele pagará por essa atitude. Às vezes, em preços altíssimos.

Confesso que não consigo entender o que motiva os autores de pequenos delitos. Fica mais fácil entender a motivação dos grandes, embora ambos sejam atrasos de vida.

Por incrível que pareça, esse desvio de conduta é mais comum que a gente pensa. Acontece no dia a dia. No trabalho, por exemplo, sempre tem aquela pessoa que é conhecida por atitudes desonestas. Compra um número de rifa e não paga; participa das “vaquinhas” pra comprar o lanche da tarde, mas nunca comparece com a sua parte; vai ao happy hour e não paga nada. Se os pedidos são feitos e anotados nas comandas, nunca pede nada na sua e fica bebendo no pedido dos outros etc.

O pior de tudo isso é que geralmente são pessoas que gozam de boa reputação entre seus colegas e, numa oportunidade que têm para confirmarem ser dignas de confiança, jogam tudo fora em troca de alguma vantagem. Estragam suas histórias por causa da maldita “Lei de Gérson”

sábado, 11 de outubro de 2008

Como nasce uma idéia



Era o ano de 2001. Eu morava num apartamento na Rua Duarte de Azevedo, em Santana, Zona Norte de São Paulo. Tinha acabado de comprar uma web cam. A novidade me conduziu a fazer várias experiências para conhecer o equipamento. Logo, descobri que, além de mostrar imagens em movimento, servia também para fazer fotografias.


Cada dia fazia uma coisa diferente com meu equipamento novo. Uma delas foi vestir um sobretudo, colocar o boné do “De Policia”, que eu utilizava nos shows, e comecei fazer poses com um violão, apontando-o em direção a câmera. Olhando pelo monitor do micro, vi que deu um efeito legal. O violão parecia uma arma. Logo pensei.. Hummm seria uma boa idéia para a capa de um CD.


Guardei essa foto por anos. Deveria ter deletado, já que a sua qualidade era ruim, mas deixei para servir como referência. Sabia que um dia usaria a sugestão, só não sabia quando.


Em 2007, quando comecei fazer as fotos para o CD Profissão Coragem eu já sabia o que queria. Levei o violão ao estúdio do fotógrafo Moura e fizemos vários cliques. O resultado deu no que deu... Recebo muitos elogios pela concepção da capa. Afinal, o violão é a minha arma.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Concurso valoriza policiais

Caro(a) Policial,


Você que ainda não inscreveu sua ação policial no IV Prêmio Polícia Cidadã tem mais uma chance de concorrer à R$ 6 mil ou bolsas de estudo da faculdade IBTA, que podem ser transferidas para seu(a)

filho(a) ou cônjuge!

As inscrições foram prorrogadas até o próximo dia 20 de outubro!

Policiais civis, militares e técnico-científicos alocados em unidades de São Paulo (DECAP/CPC), Região Metropolitana (DEMACRO/CPM), Santos e região (DEINTER6/CPI6), São José dos Campos e região (DEINTER1/CPI1), Campinas e região (DEINTER2/CPI2) ainda podem concorrer, inscrevendo ações policiais de redução da violência e da criminalidade.

O processo é bem fácil! Você pode inscrever sua ação de duas formas: através do site do IV Prêmio Polícia Cidadã (www.soudapaz.org/premiopolicia2008), onde você deve preencher e enviar a ficha de inscrição; ou através da impressão da ficha de inscrição a partir do próprio site do Prêmio, que deve ser enviada pelo correio para o Instituto Sou da Paz (Rua Luis Murat, 260, Vila Madalena, São Paulo, SP, CEP 05436-050).

Não perca tempo, inscreva-se! O que é bom merece ser reconhecido!

Maiores informações sobre o IV Prêmio Polícia Cidadã:
www.soudapaz.org/premiopolicia2008
premiopolicia@soudapaz.org

(11) 3812-1333
Falar com Elizabete Albernaz.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Robocop não é homenagem aos policiais



A primeira vez que ouvi a música Robocop, do baiano Marcelo Nova foi no blog Diário de um policial militar. Ela estava relacionada como uma música quase a favor da polícia. Não só ouvi a melodia como também li a letra, para prestar mais atenção em sua mensagem. Não consegui ver nada a favor.

Hoje recebi uma sugestão de uma amiga do Orkut para que assistisse ao vídeo da música, que foi postado no Youtube.

Mais uma vez fique prestando atenção
na mensagem que a pessoa que fez o vídeo queria passar e mais uma vez fiquei sem entender essa confusão. Então decidi escrever esse post para sinalizar os absurdos que a música diz e que não perceberam, por isso estão utilizando-a para homenagear aos policiais.

No início ele diz que “fugia da escola pra ir ao cinema”. Observe que nada é dito por acaso. Está sugerindo aqui que o policial não tem intimidade com o saber, a cultura, o conhecimento.

Mais a frente diz: “eu só prendo mendigo, então pivete ou viado”, ou seja, somos fortes apenas com os mais fracos, que é o caso da criança; os desamparados, que são os mendigos; e, ainda, somos homofóbicos, indicando o preconceito contra os homossexuais.

Sugere que somos corruptos na frase “Guardo uma grana arrochada na sola do
meu coturno”.

“As vezes sinto vergonha da minha corporação”. Se a corporação não é motivo de orgulho para um policial, significa que não deve ser boa.

“Eu amedronto as pessoas a quem devo proteger - Pensam que sou inimigo procuram se esconder - O meu andar assusta, o meu olhar intimida” essa seqüência desobriga qualquer explicação.

“Recebo ordens de doido, doidos por ordens da lei - Mas mesmo fora de ordem, ordens são ordens eu sei”. Quer dizer, se as ordens que recebo vem de uma pessoa insana, coitado do povo. E tem mais, embora detecte que a ordem é absurda, ele cumpre.

“Na esquina da Ipiranga onde cruza a São João - Tudo se move e acontece menos no meu coração”. Mostra um policial insensível, frio e sem sentimentos.

“Meu pai não estava careta quando sangrou minha irmã - Depois me beijou na testa, me disse até amanhã - Então sumiu do planeta nas asas de um caminhão - Mas ainda vou encontrá-lo, vou lhe dar voz de prisão” Nessa parte fica clara a desestrutura familiar. Uma pessoa com uma base dessa teria muita dificuldade psicológica para exercer a atividade policial.

Nessa parte da música não consegui detectar a mensagem, se puderem me ajudar, agradeço. “Eu chorava no quarto quando chegou a TV - Mas não disseram a verdade e nem mostraram porque - Minhas mãos banhadas de sangue, minhas mãos lavadas no horror - Pensaram que era outro filme,chamaram o patrocinador”

Mas, a frase seguinte eu entendi claramente e contraria toda ação policial. O Método Giraldi está aí para confirmar o que digo. “Por isso eu sempre atiro, que é pra depois perguntar”

Então minha gente, fica difícil aceitar essa canção como homenagem aos policiais.

domingo, 21 de setembro de 2008

Ferréz, qual quartel você serviu?



Estava trocando os canais nesse domingo, por volta das 16h00, quando decidi parar no canal 11 da Net. O Canal Universitário apresentava o programa Referências, produzido pela Uniban.

O entrevistado, tido como sendo representante da periferia, falou a maior parte dos 60 minutos de programa, que foi intercalado com depoimentos de seus amigos e admiradores. Ferréz, o seu nome.


Por já ter visto ele algumas vezes na mídia, optei por escutá-lo a ver o futebol.


No que pese sua desenvoltura para defender suas opiniões (que nem sei se posso dizer que são dele, pois o discurso é igual aos demais periféricos que já ouvi), mais uma vez o tom foram as críticas a polícia.


Houve uma peculiaridade que diferenciou a fala de Ferréz. Disse que os policiais militares são tristes. Francamente, de onde ele tirou essa pérola? Qual quartel que ele freqüentou que viu policiais tristes? Ou será que viu passar uma viatura com policiais abatidos e tristonhos?


As vezes tenho vontade de começar falar sobre periferia apenas pelo fato de ter feito patrulhamento com a viatura por lá. Já que eles tiram conclusões da PM com tanta convicção, somente por vê-la fazer o seu trabalho. E olha que eu até já morei na periferia, logo, falaria com mais propriedade do que eles da PM.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Show exalta a segurança

Cantando canções que retratam a rotina policial e valoriza os profissionais da segurança, o Sargento Lago se apresenta hoje a noite no Lua Nova Arte e Bar, no Bixiga, acompanhado da banda Cantos do Quartel.

Entre as canções que serão apresentadas estarão Sou Patrulheiro, O Bombeiro é Fogo, Mulher Policial, Somos a Polícia Militar e Profissão Coragem, que homenageia policiais civis, militares, federais, guardas municipais entre outros.


Serviço:



Sargento Lago e banda Cantos do Quartel

Lua Nova Arte e Bar - hoje - 20h

Rua Conselheiro Carrão, 451, (esquina com a Rua 13 de Maio) - Bixiga - Capital/SP - Fone: 011 3284-3350

Ingresso: R$ 10,00


Sobre Sargento Lago


Policial Militar há 27 anos, compõe e canta sobre a rotina policial há 15 anos. Trabalha atualmente na setor de relações públicas da PM e atuou por muitos anos no policiamento de rua. Acaba de lançar seu 3º CD, com o título "Profissão Coragem". Em 2000 gravou o CD "De Polícia", em parceria com o Capitão Rivaldo, que tinha a música "Rap da PM".




11 - 8259 1412

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Mistura de música, ritmos e profissão

Para quem pensa que os únicos meios que um Policial Militar possui para combater a criminalidade e a violência são as armas, se engana.
Exemplo disto é Samuel do Lago Souza, o Sargento Lago, que há 27 anos faz parte da Polícia Militar do Estado de São Paulo e há 15 concilia a carreira militar com a paixão pela música.
O contato com a música começou cedo; influenciado pelo pai que era saxofonista e acostumado a ouvir canções clássicas, logo aprendeu a tocar violão e cavaquinho. Apesar da relação com a música, o Sargento seguiu a carreira militar e o lado artístico começou a nascer em 1993.
Tudo começou com a popularização do movimento RAP, no início da década de 90. O novo estilo musical trazia letras que denunciavam a violência e exclusão das periferias e, que tinham como inimigo, os policiais. Para o Sargento Lago, o outro lado precisava ser apresentado; mostrar a atuação dos policiais era essencial para desfazer a imagem negativa que as músicas mostravam. O meio escolhido para essa tarefa foi a própria música. Através dela o Sargento pôde “cantar” as coisas boas da profissão e mostrar o dia-a-dia dos policiais, com ritmos que vão do samba ao reggae.
“Como policial atendo a sociedade e como músico atendo os policiais”, é assim que o Sargento define seu lado profissional – atende a sociedade porque está sempre pronto para ajudar as pessoas e atende os policiais porque usa a música para motivá-los e mostrar a rotina daqueles que cuidam da segurança pública. Questionado sobre o que prefere: a música ou a carreira militar, o Sargento afirma que é difícil escolher entre uma e outra, para ele as duas se correlacionam e ajudam a criar um estilo próprio.
Hoje, o Sargento já está lançando seu terceiro CD ,– Profissão Coragem – uma produção independente que conta com a participação de renomados nomes do meio artístico, como Benito de Paula, Jair Rodrigues, Planta e Raiz e Dominguinhos.
A mescla de ritmos no novo CD atinge, além dos policiais, diversos públicos. “Música conforta o coração do policial, mas não é direcionada apenas para ele. A música é universal e é uma forma mais fácil de atingir as pessoas com a sua mensagem. A música tem esse poder”, diz o Sargento.
Para maiores informações acesse o site: www.sargentolago.com.br
Tamara Gaspar

Matéria publicada no site Jornal Sul de MInas, hoje, 3 de setembro de 2008.

sábado, 30 de agosto de 2008

Convite

Veja, que maravilha!


A revista Veja SP fez uma matéria semana passada com o título "No coração da PM", falando sobre os atendimentos do Centro de Operações da Polícia Militar - COPOM. Foi uma matéria excelente. apresentou a Corporação para a sociedade como ela é: eficiente

O que motivou essa matéria, não tenho dúvidas, foi o curso promovido pela PM5 de "Tiro defensivo - Método Giraldi - para civis", que reuniu jornalistas de SP. Na oportunidade, eles tiveram conhecimento do que passa um policial na sua rotina e no encerramento alguns falaram emocionados sobre a experiência que viveram no treinamento.

É assim, se aproximando, conhecendo, aumenta a chance de respeitar.

Os jornalistas que escreveram a matéria estão de parabéns.

Escrevi para a revista, na "Opinião do Leitor", e tive minha mensagem publicada nessa semana. Veja abaixo. (Fiz uma edição na página só para ficar tudo na mesma folha)

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Movimentando a carreira

Como eu desejava, minha carreira musical está começando a pegar no breu. Acho que estou experimentando um sucesso "repentino". Mas, para isso, estou me preparando há 16 anos.

Mais do que ter o trabalho reconhecido, a vantagem de ter mais visibilidade é saber que mais pessoas poderão ter acesso a sua obra, logo, a mensagem vai chegar ao seu destino. Isso me faz feliz, muito mais do que os tapinhas nas costas e os parabéns. É esse o meu objetivo principal.

Ninguém em sã consciência se dedicaria por 16 anos para ter 5 minutos de fama. Se não fosse o alvo maior, idealista, teria desistido. Não teria valido a pena se fosse só pelo oba-oba. Mas, saber que essa música tem confortado o coração dos meus companheiros de batalha me realiza.

Diariamente tenho recebido mensagens de apoio. Numa delas eu li: "Sua música é a trilha sonora do filme que é a minha vida real" isso basta pra mim.

Nessa terça-feira teremos o coquetel de lançamento do CD Profissão Coragem, as 19h, na Galeria Metrópole, no Centro de São Paulo. Na outra terça, dia 9, acontecerá o show no bairro do Bixiga. E, se Deus quiser, em breve gravarei meu DVD.

Esses compromissos estão me deixando um pouco distantes do blog, mas assim que for sobrando um tempinho eu passo aqui e vou deixando as novidades.

sábado, 23 de agosto de 2008

Caricatura, uma arte.

Sempre fui apreciador de caricaturas. Acho muito legal mesmo. Sempre que ía à praia tinha uns caricaturistas lá e eu ficava olhando. Cheguei fazer duas.

Hoje fui presenteado com uma pelo Natanael Deiró, profissional talentosíssimo que trabalha comigo. Nossa, fiquei muito contente, foi um presentão... então, estou orgulhosamente exibindo ela em todos os meus veículos de mídia.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Resultado da promoção “Ganhe o CD Profissão Coragem”


Encerrando a promoção “Ganhe o CD Profissão Coragem”, quero agradecer as participações dos meus amigos do Orkut e também dos blogs e sites: Stive, Diario de um Policial Militar, Fabiano Federal, Renata, Zanforlim, ABC Paintball, Soldadopi, Abordagem Policial, Caso de Polícia, Policial e Amenidades e Blitz Policial.

Os sorteados foram: Soldadopi, Abordagem Policial, Diario de um Policial Militar, Renata e Zanforlim.


Os profiles do Orkut que foram sorteados são: Priscila, Bombeiro Del Porto, Sonia Carvalho, Pianta e Esther Ercilia.


Agradeço pelo apoio na divulgação do CD “Profissão Coragem” e dou os parabéns aos vencedores, que vão receber no seu endereço meu novo trabalho que é um tributo aos profissionais da segurança.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Promoção GANHE O CD PROFISSÃO CORAGEM

Serão sorteados 5 cds aos blogs que participarem desta promoção.

Como participar

Para participar da campanha, você precisa ter um blog ou site, e publicar nele uma mensagem divulgando o novo cd Profissão Coragem do Sargento Lago, adotando o conteúdo como descrito abaixo.

O texto que você deve publicar(obrigatório para a participação)
As emoções da rotina policial são retratadas em suas canções. Ao completar 27 anos na Polícia Militar paulista, Sargento Lago - que trabalha na comunicação social - lança o CD "Profissão Coragem", que presta tributo aos profissionais da segurança.

É o terceiro álbum do PM cantor, em produção independente, que contou com as participações de Dominguinhos "Somos a Polícia Militar"; Benito di Paula "Demodê"; Jair Rodrigues "Brasil - Homenagem a Geraldo Vandré"; Planta e Raiz "Sou Gambé" entre outros.

A canção título do CD, "Profissão Coragem", provocou reações elogiosas de policiais militares, civis, guardas municipais entre outros.

Outra música que fez bastante sucesso, antes mesmo do CD ser lançado é "PM Boa de Bola".

Se você está cansado das críticas que fazem a polícia, precisa ouvir o CD Profissão Coragem.
Contato do Sargento Lago: 11 – 8259 1412

Mais informações sobre vendas de CD e shows: www.sargentolago.com.br

Se preferir, você pode copiar o texto completo, já com os links e a formatação, a partir do quadro abaixo:


Como saberei que estou participando?


Assim que você postar, nosso blog receberá um link de entrada avisando que o post foi feito. Além disso você pode se quiser deixar um recado aqui informando sobre sua participação.

Prazos, sorteio e divulgação dos sorteados

O prazo da promoção será até a próxima segunda-feira, no dia será divulgada a lista dos blogs ganhadores para que envie os dados cadastrais para receber o CD onde desejar.

domingo, 10 de agosto de 2008

Emergência 190

Participação do sargento Lago no Programa Emergência 190, apresentado pelo Capitão Guidetti, da PM5 da PMESP.


Tributo ao herói vivo

Temos por cultura homenagear heróis mortos, mas quero quebrar essa regra.

Está passando para a inatividade, após 37 anos de serviço, o 2º sargento PM Everaldo Borges de Souza. Ele é um ícone nessa historia de glórias da PM paulista. Uma lenda viva.

Ingressou na corporação no dia 23 de julho de 1971. Trabalhou em diversas unidades, entre elas, a Rota. É o primeiro soldado a receber a Láurea do Mérito Pessoal em primeiro grau. Em ocorrências de confronto com marginais, foi baleado em três. Também foi citado no livro “Rota 66”, do Caco Barcellos, como um dos maiores matadores da PM, título que não reconhece.

Foi promovido por ato de bravura a garduação de Cabo PM, mas, devido a demora do processo, quando chegou já era cabo por concurso. “Fui promovido de cabo a cabo”, brinca ao citar que foi tornada sem efeito sua promoção por concurso e curso para retroagir a data da ocorrência que gerou a promoção.

Ganhou muitos amigos e alguns inimigos, como sempre acontece com quem fica em evidência.

Ao passar para a inatividade foi tomado de emoção ao ser homenageado no programa de rádio do deputado Conte Lopes. “ Na minha casa nunca entrou dinheiro desonesto”, citou referindo-se a sua conduta.

Ao 1º sargento Reformado PM Everaldo, nosso respeito e homenagem.

sábado, 9 de agosto de 2008

Sargento Lago no programa “A PM e você”

Participação do sargento Lago em programa de TV.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Depoimentos sobre música Profissão Coragem

CD Matos, presidente do sindicato dos Guardas Municipais do Estado de São Paulo,Cel Ramirez PM do Paraná, Investigador Luiz do Goe e Tenente Pelegati da Rota.


PM cantor rende tributo a seus colegas de farda

Diário de São Paulo – 4/8/08 – Página 2 – Donizeti Costa

Sargento Lago grava CD com participação de Jair Rodrigues, Benito Di Paula e Dominguinhos

RAIO-X

Muitos rappers, ao falar sobre a violência na periferia, sentem-se à vontade para dizer poucas e boas da polícia. Era natural então que, mais dia menos dia, surgisse alguém para mostrar o outro lado da questão. Esse direito

vem sendo exercido pelo Sargento Lago, de 48 anos, no

recém-lançado CD “Profissão Coragem”, que diz logo ao que veio na faixa-título, um tributo aos profissionais que lidam com o barril de pólvora da segurança: “Sou da rádio-patrulha, da Rota, do Bope/ com o filme queimado

é que saio no Ibope/ nem respeitam o sangue do meu irmão/ que morreu pra manter essa tradição.”

“O ideal seria que passássemos a carreira toda sem trocar um tiro, só fazendo prevenção. Mas isso, infelizmente, não é possível”, explica Lago, que atualmente, formado em jornalismo, atua no setor de comunicações da corporação.


Este é o terceiro disco de Sargento Lago – que mantém o nome artístico mesmo tendo virado subtenente. O primeiro, “Fruto da Emoção”, de 1996, só serviu para consumo interno de família e amigos. O segundo, de

2000, é de quando ele ainda formava, com o então colega de farda Rivaldo Ribeiro dos Santos, a dupla De Polícia, nome adotado para lembrar o The Police, de Sting e companhia.

Claro que sempre haverá quem ponha em dúvida a qualidade do trabalho de alguém que passou fardado quase 30 anos de sua vida. Para esses, ele disponibilizou as músicas em seu site (www.sargentolago.com.br), onde também vende o CD. De todo modo, a produção conseguiu engajar nomes como Dominguinhos (“Somos a Polícia Militar”), Benito Di Paula (“Demodê”), Jair Rodrigues (“Brasil/Homenagem a Geraldo Vandré”) e Adryana Ribeiro (“Criança Ferida”).


Lago pretende escoar o álbum, de produção independente, também entre os cerca de 412 mil policiais militares que atuam no país, 92 mil deles em

São Paulo. “Se cada PM comprar um CD, dá para eu ganhar quase um disco de diamante”, brinca ele, aludindo ao prêmio que a Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD) dá a suas empresas associadas.


Certidão:Samuel do Lago Souza, nascido em Queluz (SP), em 24 de

novembro de 1959.

Instrumento da paz: “Felizmente, hoje lido mais com o violão e quase

nada com o revólver.”

Marca do passado: “Ainda trago uma bala alojada no ombro direito,

como lembrança de um confronto que tive, há uns 10 anos, em Campinas.”

Projeto de vida: “Quando entrar para a reserva, quero viver só da música.”

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Na TV nessa quarta-feira, 16h00

Nessa quarta-feira participo do programa "A PM e você", às 16h00, na TV Aberta, canal 9 da Net. A gravação aconteceu ontem a tarde e contou também com a presença do Tenente Coronel Veloso, da PM da Bahia.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

A aposentadoria chegou. E agora?

Os receios dos primeiros dias de serviço já não surtem efeito, a insegurança já foi vencida. O tempo fez dele experiente. Os anos permitiram-lhe envolver-se em diversas emoções. Agora, um novo reinício o aguarda. É a inatividade que está chegando. Como será ter que mudar a rotina de 30 anos e recomeçar uma nova fase?

Alguns, para não perder o vínculo com o quartel, vêm mensalmente buscar o holerite e aproveitam para rever os colegas. Outros, querem cortar totalmente o vínculo, contudo, acabam encontrando dificuldades para romper o cordão umbilical. São conhecidos relatos de policiais inativos há mais de quinze anos, que ainda sonham estar escalados em alguma operação.

O 2º Tenente Res PM Cícero de Souza Ferraz, inativo desde 1994, recebeu a ligação de um ex-colega de trabalho convidando para o Happy Hour, por volta das 17h30 de uma sexta-feira. Embora morando na região do Campo Limpo, Zona Sul da Capital, e estar chovendo, logo, com trânsito mais complicado, se desvencilhou do compromisso de cuidar da netinha e 18h30 estava num bar e restaurante da Rua Afonso Pena, no Bom Retiro. Chegou sorridente, abraçou forte o colega e falou um pouco da sua vida. Comentou que se ocupava lecionando História para o Ensino Médio, no Estado.

Algum tempo depois, sentado numa cadeira que dava vistas ao Quartel do Comando Geral, sua antiga Unidade, confidenciou emocionado: “Que saudade louca que me dá do quartel”.

Antes de ser um Oficial da Corporação, o Tenente Coronel Carlos Miranda era ator e viveu as emoções de interpretar o Vigilante Rodoviário, seriado que passou na televisão nos anos 60.

Mesmo tendo encerrado o programa há algumas décadas e a sua atividade na PM em 1989, ainda hoje, aos 75 anos de idade, completos dia 29 de julho, se apresenta garbosamente fardado de policial rodoviário em eventos diversos. “É o meu agradecimento por tudo que a Força Pública representou pra mim”, afirma Carlos Miranda.

A expectativa da passagem para a inatividade tem relação com o desejo de ficar livre das cobranças e exigências da vida de caserna. “Nos primeiros seis meses eu não queria fazer nada, depois começou bater o desespero porque comecei sentir falta de ver gente, de conversar.” Diz o 2º Sargento Reformado PM Carlos Antonio Stedtler, de 51 anos, que passou para a inatividade em dezembro de 2006.

Já de início, Carlos Antonio deixou o cavanhaque crescer. Também não queria ter compromisso com horários e obrigações.

Como sua esposa, a 1º Sargento Feminino PM Esther Ercília, da Comissão de Promoção de Praças, ainda está trabalhando, passava o dia inteiro sozinho. “Eu comecei procurar coisa em casa pra fazer, depois ficava assistindo TV ou mexendo no computador, mas chegou uma hora que não agüentava mais isso”. Por sentir-se solitário e com vontade de ser útil, passou a entregar currículo em empresas privadas e nas associações da PM, buscando uma vaga dentro dos seus conhecimentos de Bacharel em Direito, auxiliar de enfermagem, informática e também como instrutor de primeiros socorros.

Foi chamado para trabalhar numa empresa que terceiriza trabalhos para a Cruz Azul, onde exerce há cinco meses o cargo de Analista Jurídico. “Hoje minha vida voltou à normalidade”, afirma tranqüilo.


Aprendendo uma nova lição

Conforme dados da Divisão de Recursos Humanos da Diretoria de Pessoal, uma média de 200 policiais ao mês passou para a inatividade no primeiro semestre de 2008. Em contra partida, outro tanto ingressou na Corporação. É o círculo natural da vida.

Aos que entram, o curso de Soldados ou de Oficiais vai indicar-lhes o proceder. Os que estão encerrando a carreira têm o Programa de Passagem para a Inatividade (PPI), que vai “desacelerar” o policial que está perto da aposentadoria.

Após constatar que os policiais militares aposentados ficavam solitários, deprimidos e até ingressavam no alcoolismo, o Centro de Assistência Social e Jurídica (CASJ), Unidade subordinada a Diretoria de Pessoal (DP) da Polícia Militar, iniciou um projeto piloto em 2004 do PPI. De lá pra cá, 11 turmas já foram atendidas. O sucesso tem sido tão grande que foi necessário montar mais dois grupos nesse segundo semestre para atender a demanda.

O programa inclui reflexão, dinâmica de grupo e principalmente a descaracterização do militar, para despertá-lo para a nova identidade.

Ao chegar, o policial passa por uma avaliação do seu quadro de saúde onde é verificado o seu nível de stress, ansiedade e até a relação com o álcool.

Também são conduzidos a se relacionarem pelo primeiro nome, esquecendo o nome de guerra, pois é a sua identidade civil. “Uma vez liguei na casa de um policial e perguntei por ele pelo seu nome civil e fui informado que não tinha ninguém com aquele nome na casa. Só quando citei o seu nome de guerra foi que chamaram por ele”, disse a Soldado Feminino PM Adna, psicóloga do CASJ há 15 anos e especialista em neuropsicologia.

Outra boa iniciativa da Corporação foi a instituição do “Dia do Veterano”, onde policiais aposentados se reúnem para rever amigos, saber novidades e assuntos de seu interesse, assistir palestras com temas ligados a saúde mental e qualidade de vida, shows, além de participar de sorteios de brindes. “O objetivo é trabalhar a auto-estima desses policiais”, afirma o Capitão Cássio Roberto Ferraz, Chefe do Serviço Social do CASJ, responsável pelo evento. Os encontros acontecem anualmente na Capital e no Interior, na primeira quinzena de novembro.

Dentro dessa mesma filosofia, de agregar os ex-companheiros, os policiais da Rota criaram o grêmio “Boinas Negras”. Em média, três vezes ao ano se reúnem em uma chácara para jogar futebol, participam de um churrasco e matam saudades. É a forma que acharam para manter viva a lembrança heróica vivida na Corporação.

“Passei os últimos dois anos cuidando da minha chacrinha”, disse o 2º Tenente PM Antonio Luis Aparecido Marangoni, de 47 anos, veterano da Rota, que está aposentado desde 2006.

Também deixou crescer o cabelo e a barba. “Isso acaba sendo uma necessidade”, avalia ao comentar a obrigatoriedade que os militares têm de freqüentar periodicamente o barbeiro.

Segundo ele, a inatividade deu-lhe a sensação de liberdade, passou a ter tempo pra tudo. “Sempre que precisa, levo minha filha à faculdade. Agora estou totalmente a disposição da minha família”.

Casado há 25 anos, tem uma filha solteira com 19 anos, um filho casado com 23 anos e uma netinha com dois meses.

Marangoni sempre foi presente e se orgulha de nunca ter dormido fora de casa. Afirma que está muito feliz nessa nova fase, contudo, se perceber que a vida está ficando monótona, admite que poderá arrumar alguma ocupação profissional.

A atividade policial é diferenciada. Como nenhuma outra. Quando ingressamos, somos condicionados para ter que cumprir o juramento do sacrifício da própria vida a qualquer momento. Mas, aposentados, mais do que nunca, precisamos aprender uma nova lição.


*Texto de minha autoria, publicado originalmente no site da PMESP, "Legião On Line"


quinta-feira, 31 de julho de 2008

Sargento Lago ao vivo na TV


Serei entrevistado nessa sexta-feira (1), às 17h00, no programa EMERGÊNCIA 190, na TV CÂMARA SÃO PAULO, que transmite pelos canais a Cabo: 12 (TVA) e 13 (NET).



O tema será o lançamento do meu CD “Profissão Coragem”



EMERGÊNCIA 190



Sexta-feira, 01 de agosto, às 17:00 horas
TV Câmara (canal 12 da TVA e 13 da NET)




terça-feira, 29 de julho de 2008

Release: Profissão Coragem


Policial Militar lança CD "PROFISSÃO CORAGEM"



Sargento Lago, PM de SP há 27 anos, lança “Profissão Coragem”, seu 3º CD, que tem 16 faixas em ritmos variados e contou com as participações de Dominguinhos, Benito di Paula, Planta e Raiz entre outros.



As canções falam sobre a rotina policial e sobre outros temas, como “Pra não dizer que não falei das Flores”, de Geraldo Vandré, que foi o hino da resistência a ditadura militar no Brasil.



O policial é amigo de Vandré e fez em sua homenagem a música “Brasil”, que teve a participação de Jair Rodrigues.



“Profissão Coragem”, que dá o título ao CD, foi composta durante os ataques de facção criminosa aos policiais paulistas em 2006 e mostra a realidade dos profissionais de segurança.



Sargento Lago lançou em 2000 o CD “De Polícia”, em parceria com o capitão Rivaldo, que tinha a música “Rap da PM”.



Maiores informações: 11 – 82591412




segunda-feira, 28 de julho de 2008

Carta emocionante do filho ao pai preso



Tive acesso a uma carta enviada por um garoto aos policiais militares que desenvolvem o projeto “Faça esporte na PM”. Ele conta que enviou uma mensagem ao seu pai que está preso.


SP 28 de junho de 2008

Sou o Rafael, tenho 13 anos, tenho 4 irmãos e meu pai está preso há 5 anos, pois fez uma coisa muito horrível e tenho vergonha de contar.


Hoje tenho vergonha do meu pai. Antes eu achava que ele era o meu herói, pois tinha muitas armas e dizia: “Rafa, isso é pra polícia”.

Hoje, pra mim, ele é um verme, pois desde que foi preso nós só passamos fome, nosso barraco acabou tudo. Mas, graças aos policiais que ele me ensinou odiar, hoje temos cobertores, fogão e comida, pois nós estamos no “Esporte na PM”, que fez a gente conhecer a Dona Terezinha, que, junto deles, nos deram essas coisas.

Leia a carta que mandei ao meu pai:

Pai, eu, Rafinha; Joãozinho, Marcinha e Robertinha pedimos para o senhor nunca mais deixar ninguém matar os policiais.


Pai! Foi a polícia que deu essas coisas pra nós.


Pai, os vizinhos agora são nossos amigos. A Dona Terezinha foi de casa em casa pedir para os vizinhos não terem medo de nós, pois ela acredita que um dia o senhor vai mudar para o caminho do bem.


Pai, saia dessa, pelo amor de Deus, por que, senão, eu e meus irmãozinhos vamos embora por aí.


A mãe disse que o senhor está mudando, pois mude mesmo.


Adeus, do seu filho Rafa.





sábado, 26 de julho de 2008

EDIÇÃO 07: Preleção



Preleção é uma locução que consta no vídeo homônimo, produzido pela 5ª EM/PM da PMESP, no final de 2007, com a direção do capitão PM Guidette, baseado no texto "Os votos" de Sérgio jockmann.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Adryana Ribeiro: Garra e persistência





Hoje recebi o meu novo CD “Profissão Coragem”, por volta das 15h30. Foi mais uma vitória da garra e da persistência.


Foi pensando nisso que lembrei de uma amiga que está emprestando o encanto do seu cantar nesse trabalho, a cantora Adryana Ribeiro.


Eu a conhecia, como a maioria das pessoas, pela TV e rádio. Mas em 2006, quando fiz a música “Sendo Você”, para homenagear os policiais no Natal daquele ano, a convidei para fazer parceria com o Marcinho do Art Popular e, para felicidade geral, ela aceitou.


Desde o primeiro contato ficou evidenciado o seu nível de profissionalismo. O resultado foi excelente, como não poderia deixar de ser. A partir de então tive o privilégio de estreitar o relacionamento com essa cantora maravilhosa.


Seus dotes vocais dispensam comentários, todos conhecem. Mas, por trás dessa artista talentosa também tem uma pessoa íntegra e também dedicada a ajudar os amigos e a quem estiver ao seu alcance.


Estivemos juntos no lançamento do livro do Walcyr Carrasco e pude perceber o quanto é querida pelos seus fãs, artistas e profissionais de imprensa. Só consegue isso se de fato for uma pessoa diferenciada, e ela é.


Sua carreira musical, que já colecionou muitos louros, merece uma superprodução a altura do seu talento. E é por isso que torço diariamente.


Infelizmente andam valorizando dotes físicos e não artísticos e, apesar de também possuí-los, tem a sensatez e a dignidade de apenas cantar.


Nesse momento feliz de conquista, simples, mas significante, quero oferecer e dividir essa alegria com ela.


terça-feira, 22 de julho de 2008

Crise na PM? SP tem boas notícias…

A sociedade paulista já está vivendo um novo tempo no trabalho realizado pela Polícia Militar. Essa constatação tem sido evidenciada a cada aferição dos índices dos delitos cometidos no Estado. É o resultado do trabalho que vem sendo realizado com determinação e comprometimento por toda a Corporação.



Há algum tempo as estratégias foram aprimoradas para chegar a esses resultados. Houve um grande investimento na gestão, que priorizou o planejamento, a formação, a especialização, o treinamento e a inteligência.



Na área de ensino, um treinamento realizado que tem trazido excelentes resultados é o que se refere à utilização de armas de fogo. O Método Giraldi, reconhecido pela Cruz Vermelha Internacional, que utiliza princípios das normas de direitos humanos, tem capacitado os policiais militares no exercício das suas funções, diminuindo a possibilidade de erros e privilegiando a preservação da vida.


domingo, 20 de julho de 2008

EDIÇÃO 06: Onde está a sua garra?





As últimas notícias informando suposta falhas policiais em abordagens feitas nos Estados do RJ, PR e PE me deixaram muito triste. Digo suposta porque aprendi não julgar ocorrências das quais não participei.



Sobre elas cabe, certamente, uma reflexão em relação aos desdobramentos para que não se repitam mortes de inocentes.



Uma coisa é certa, essa seqüência de notícias negativas sobre o trabalho policial deixa a tropa abatida. Eu também fiquei, o que motivou fazer a canção "Onde está a sua garra?" Veja a letra aqui e ouça nesse podcast.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

EDIÇÃO 05: História da música Somos a PM



A história da música Somos a Polícia Militar, de autoria do Sargento Lago e do Capitão Rivaldo, da PMESP.


terça-feira, 15 de julho de 2008

Saltar de pára-quedas, que aventura

Li uma mensagem no Orkut, de um amigo que não vejo há anos. Me fez lembrar dos momentos que trabalhamos juntos. Nostálgico, fui rever minhas fotos antigas e encontrei duas do meu curso de pára-quedismo, em1985.

Quando decidi fazer o curso, foi mais para desafiar a altura, que tanto temia. Na semana anterior a inscrição, estava na muralha do presídio do Carandiru, numa das muitas rebeliões que o estabelecimento enfrentava, e, decidi subir numa caixa d’água, que dava acesso pela muralha e, portanto, ficava numa parte mais alta ainda. Quando atingi o topo e olhei para baixo sentí medo. Então, quando me falaram do curso de pára-quedismo decidi fazer.

As aulas teóricas foram molezas. Mas, quando fomos fazer os saltos em Americana, cidade do interior de SP, a coisa começou complicar.



Minha mãe, que morava em Resende/RJ, veio para assistir. Meu irmão Misael também nos acompanhou, tinha a incumbência de fazer as fotografias.

Na hora das últimas orientações para embarcarmos no aviãozinho que nos levaria à morte, ou melhor, ao salto, podia-se perceber em cada rosto uma aflição.

Cada embarque iriam 4 pára-quedistas, o tenente Freitas, que era o instrutor e, naturalmente, Belo, o piloto.

Algum espertinho falou para eu entrar primeiro na aeronave, pois aí seria o último a saltar, logo, “passearia” mais de avião. Coloquei entre aspas porque não dá pra considerar passeio uma coisa que você está se borrando de medo. Então fiz conforme a orientação, mas não demorou pra descobrir que tinha sido uma tremenda furada a opção. Vale lembrar que, até aquele momento, nunca tinha entrado numa aeronave.

Dentro do avião ficavam dois encostados um no outro e os outros dois de frente, todos com os joelhos entrelaçados uns nos outros, tudo por causa do pouco espaço.

Após a primeira volta, ao chegar no ponto, o instrutor liberou o primeiro. Logo que ele foi ficou um vazio, uma incógnita: teria aberto o seu pára-quedas? Na posição que estávamos não tinha como ver.

Os procedimentos se repetiram três vezes até chegar a minha vez. Estava aflito. Vi meus companheiros saindo um após o outro e sequer sabia o resultado do salto deles.

Me arrastando, cheguei até a porta do avião. O instrutor mandou que eu colocasse os pés pra fora e apoiasse no estribo, conforme já havia treinado em terra. Minha perna estava tão mole que eu colocava pra fora e o vento devolvia. Então o tenente Freitas, já vendo que estava passando do local do salto, deu um grito, aí criei coragem e saltei.

A orientação era pra contar “1001, 1002, 1003, 1004, 1005”. Se não abrisse o pára-quedas eu deveria acionar o reserva. A única coias que fiz foi gritar bem forte: Jesuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuusssssssssssss! E ele se abriu. Com o tranco, meu capacete ficou na frente dos olhos. Vagarosamente tirei e pude contemplar uma paisagem maravilhosa. Fazia um silêncio celestial. Foi tomado de uma emoção que ainda hoje não consigo descrever. Assim, repeti os saltos por quatro vezes, o necessário para brevetar.

Devido a minha demora para sair do avião, fui parar num ponto bem distante do que deveria. Por isso, demorou um pouco pro meu irmão chegar pra tirar as fotos. Estava esbaforido por correr tanto e até me deu bronca por causa da distância. Essas emoções o tempo não apagarão.

Recordo-me que no início de 1998 fui incentivado a retornar aos saltos pelo sargento Magalhães, que fez o curso na minha época e posteriormente tornou-se instrutor, com mais de 2.500 saltos realizados. Nunca aceitei alegando que não tinha mais coragem. Em 1999 eu já estava trabalhando em Campinas quando recebi a notícia de que ele tinha morrido tentando solucionar uma pane no pára-quedas de uma aluna dele.